João da Cruz e Sousa, nascido em Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis-SC) em 1861, Filho de ex-escravizados teve uma educação refinada, aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Müller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais. Em 1881, dirigiu o jornal abolicionista “Tribuna Popular”, no qual lutou contra a escravidão e o preconceito racial. Dois anos depois, passou a dirigir o semanário “O Moleque” em parceria com Virgílio Várzea. Em 1890, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde colaborou em vários periódicos, sempre assumindo uma postura crítica em relação às questões raciais. Cruz e Sousa foi um importante agente nessa luta a favor dos negros. É também considerado o maior representante do simbolismo no Brasil.
Livros
Teatro:
Macário. em colaboração de Virgílio Várzea. Desterro: 1875.
Julieta dos Santos: homenagem ao gênio dramático brasileiro. Colaboração de Virgílio Várzea e Santos Lostada. Desterro: Tipografia Comercial, 1883.
Calemburg e Trocadilhos. Colaboração de Moreira de Vasconcelos. São Luis do Maranhão: 1884.
Poemas:
Tropos e fantasias. (em colaboração com Virgílio Várzea). Desterro: Tipografia da Regeneração, 1885.
Missal. Rio de Janeiro: Magalhães & Cia., 1893.
Broquéis. Rio de Janeiro: Magalhães & Cia., 1893.
Evocações. Rio de Janeiro: Tipografia Aldina, 1898.
Faróis. Rio de Janeiro: Tipografia Instituto Profissional, 1900.
Últimos sonetos. Paris: Aillaud & Cia, 1905.
* Fonte da lista de obras : http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/206-cruz-e-sousa